Em resumo,
viverei minha vida.
Se o mundo acabará,
não me importo.
Quero ser aquele
que nunca acreditou
e que assim viveu
como se o mundo
não se acabasse,
como se nada se acabasse.
Depois do tempo
que gastei comigo mesmo,
gastei também outro tempo
com todos que me importo.
E é assim que me mantive feliz.
Apenas fui onde me propus,
fiz o que quis
(embora pudesse ter querido mais),
e pisei em chão firme.
Quando por vezes voei
me mantive desperto
sempre calculando
onde estava o chão.
E este é,
provavelmente,
o resumo de minha vida.
Talvez uma leitura do futuro.
Todos temos os futuros
à palma da mão,
mas jamais saberemos
decifrá-los.
E, por Deus,
que eu nunca saiba
decifrar meu futuro.
Mesmo sendo calculadamente guiado,
quero acreditar-me um barco à deriva.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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