quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Em nome do amor
Amo-te inexplicavelmente,
Sempre mais do que ontem,
nunca menos que amanhã.
Não que meu amor esteja se acabando,
é apenas impossível amar-te mais do que já amo.
Ainda assim tenho certeza absoluta,
que, de alguma forma, amar-te-ei mais.
Não na intensidade, mas de diferentes formas.
Amo-te possessivamente,
além do meu racionalismo.
Tenho este amor doentio.
Tu me tens, mas você é minha.
Prefiro matar-te a perder-te.
Prefiro ter-me como assassino
que como perdedor.
Um amor excessivo,
possesso, sem escrúpulos.
Torna tudo o que há de bom em mim
em algo maligno.
Como uma vontade de que não existisse mais humanidade.
Só duas pessoas.
E, de quando em quando,
quero tornar esse desejo realidade.
Tornar-me um "humanicida".
Um brinde a todo sangue derramado
em nome do amor.
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