Diz-se futuro
algo que não foi,
ainda que previsível
como uma moeda
de dois lados iguais
aos que ela não possui.
Avançam sobre as horas
monstros mitológicos
tão antigos
quanto o tempo
onde os sons diziam luzes.
Luzes tão fortes quanto
os átomos que relutam
em se deixar entender pelos homens.
E daí enchem-se de perguntas novas
sem nem saber o que significam
as antigas.
Nesse paraíso
tão endêmico
vê-se surgir pandemias
tecnológicas incalculáveis,
cheias de ser ou não ser.
Cheias de um prazer
indissociável
à mais sublime
-simples-
arte de existir.
E foi nesse tom de manhã
que acordei
sem me dar conta
de que todo o mundo cabia num sonho,
tão grande quanto
o universo se expande,
mas tão pequeno
quanto minha cabeça suporta.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
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Um comentário:
chamo inspiracao. Depois de tanto transpirar, ela há de vir.
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