Há algo dentro de mim
querendo explodir a qualquer instante
um montante de coisas a serem ditas
ou sentimentos a serem sentidos.
Talvez diálogos diagonais
trespassados em minha garganta
secos pela necessidade árida
e tristes pela definição de sua existência!
Inútil conter o que jamais poderei carregar
se pode vazar, molhar, escorrer,
me fazer sentir seu sal
e perceber que não há nenhum furo,
mas que a tragédia é iminente.
Como uma lágrima:
transparente, mas turva.
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