Uma noite deveria ser
assim como esta,
morta em lirismos,
aguçada em sextos
e oitavos sentidos,
firmes em suas fundações
e seus sortilégios fenomenais
encubertos de negritude
e seus pontos alvos
de maneira fascinosamente
estranhos.
Pois me enamoro às estrelas,
me quedo fraco e submisso
a qualquer desiluminado beco
à procura dessa vista do infinito.
Para quem nunca namorou
um porquinho-da-índia
pode tentar as estrelas.
E este é o primeiro relacionamento.
Do qual jamais sairemos vivos.
Ainda haveremos de namorar:
histórias de romance
e amor para toda a vida;
nossos sonhos construídos
cuidadosamente e cautelosamente
em alguma Hollywood;
alguma fonte de bom sexo.
Não necessariamente nesta ordem.
sábado, 22 de maio de 2010
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Um comentário:
no tempo de Drummond era a lua e o conhaque que inspiravam os devaneios do poeta
no nosso é o cheiro de gasolina e a luz dos olofotes que inspiram a verborragia dos loquazes
Bom q ainda exista quem saiba apreciar o brilho das estrelas e sentir os perfumes de uma noite silenciosa.
P.S.: juro q nao fumei nda nem batizei meu café antes de escrever isso
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