É como se nos conhecêssemos
de outras eras longínquas.
Quero ver sua sombra
perturbando a luz que me chega
pela fresta da porta,
passando despercebida por mim.
Sei do seu caminhar
e do seu jeito embaralhado de falar
e de trocar letras
sublimemente.
Sei seus trejeitos e tiques,
seus defeitos virtuosos
e suas qualidades
de certa forma
mal acabadas.
Diria seu nome
se anônima não fosses.
Gritaria seu endereço
se acaso tivesse.
Minhas palavras são
armas inúteis,
mas são tudo que tenho.
Não bastam.
Mesmo sinceras
são vacilantes
e ficam mudando de sentido
sem permissão.
Ainda invento um jeito
de trazer você
bem onde eu quero!
quinta-feira, 13 de maio de 2010
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2 comentários:
"Minhas palavras são
armas inúteis,
mas são tudo que tenho.
Não bastam.
Mesmo sinceras
são vacilantes
e ficam mudando de sentido
sem permissão.
Ainda invento um jeito
de trazer você
bem onde eu quero!"
Que foda, mano. Essa impotência das palavras. É como se sangrar com um palito de dente ou uma faca de plástico.
Forte abraço.
*fiquei sabendo que esteve por terras goianas, mas foi bem corrido. Quando vem com tempo?
Como seria o amor no mundo de platão?
Belo,libidinoso, carinhoso e ideal...
mas sera q tdo é msm perfeito no mundo das ideias?
Sera o gosto do amor platônico doce no início e amargo no final?
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