sábado, 10 de maio de 2008

Devaneios de um árcade perdido no século XXI

E quando nos esquecemos do mundo?
de todas suas preocupações,
de todos seus erros,
vivemos um belo dia de sol
com todo esse orvalho nessa relva
dourada pelo sol das 5.

Nos entregamos ao som, à luz
aos veludosos sentimentos táteis
e aos olores,
simplesmente.
Vivemos só do que nos apraz
e perdemos várias horas massageando nosso Id.

Temos aí um mundo belo,
e amamos tudo,
amamos o amor,
e nos conformamos com o que temos
e agradecemos pelo que somos.
Percebemos que o tempo corre.
O tempo voa.
Voa desajeitado como um albatroz
e faz-nos ir ao limite de cada experiência
Regozijar-nos com o bucolismo
e a simplicidade de tudo.

Esse é o primeiro mundo,
não dos países,
mas das descobertas da infância.
Da primeira experiência da vida.
É o mundo que sempre fazemos questão
de nos lembrarmos que ele existe.

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