sábado, 30 de maio de 2009

Mais uma frase do cinema

"You fuck with me, you fuck with the best!"
Filme: "Scarface".

Aliás, esse filme tem ótimas pérolas.

Melhores Frases do Cinema

Algumas frases do cinema são célebres, e eu pretendo ir anotando as que eu mais gosto aqui no blog, assim não esqueço. Ultimamente tenho visto muito os famosos "film-noir", muitos dos anos 40, 50 e 60. Fases e mais fases. Vai entender...

Aqui vai:

"There's only three ways to deal with a blackmailer. You can pay him and pay him and pay him until you're penniless. Or you can call the police yourself and let your secret be known to the world. Or you can kill him."
Filme: "The woman in the window"; "Um retrato de mulher", no Brasil.

"I love the smell of napalm in the morning..."
Filme: "Apocalipse Now".

"I am big. It's the pictures that got small."
Filme: "Sunset Boulevard"; "O Crepúsculo dos Deuses".

"Say hello to my little friend"
Filme: "Scarface".

"-You know why you couldn't figure this one, Keyes? I'll tell you. Because the guy you were looking for was too close -- right across the desk from you.
-Closer than that, Walter.
-I love you, too.''
Filme: "Double Indemnity", "Pacto de Sangue".

"Uma pessoa é inteligente; o povo é burro."
Filme: "MIB".

Por enquanto são estes, depois vou colocando mais conforme eu for vendo os filmes!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Homenagem à uma distante conhecida

É estranho pensar que em algum lugar, já nos encontramos, e que nos cumprimentamos, nos demos as mãos, essas coisas tão simples. No início, era só uma notícia pavorosa, repugnante. Algo distante, ainda que tenha acontecido tão relativamente perto. Depois, tudo se encaixou. Não era uma simples notícia, mas sim, uma conhecida, um alguém, e não um fato. Não estou a dizer que erámos próximos, talvez você nem se lembrasse de mim. Tínhamos amigos em comum e assim nos conhecemos, e nos tornamos o que seríamos para sempre: conhecidos.
A princípio fiquei tentando relembrar tudo que me remetesse a você, tentando sentir que éramos mais do que conhecidos e me chocar mais com a notícia. Mas vi que isso era idiotisse. Tudo é por si só bizarro, digno de choque, digno de vergonha.
E me sinto ainda mais estranho agora, um estranho prestando uma homenagem. Mas não é merecida? Uma homenagem que não é carregada de toda carga sentimental de um amigo, ou de um familiar, mas sim, uma homenagem solene de alguém distante, que só quer se desculpar, por toda humanidade, que deixou em você todo o peso do mundo, incapaz de ser suportado, pelas tolices e frivolidades que regem uma multidão. Você foi, deixando a marca de que seres tão evoluídos que nos julgamos, ainda não somos capazes de nos distinguir de bois e vacas, sempre a caminhar, sem saber por quê e nem para onde ir.
E como não podia deixar de ser, meus sinceros desejos de que esteja tudo em paz onde você esteja, e que todos os realmente próximos possam acordar a cada dia mais confortados, capazes de seguir em frente sem deixar para trás o que você deixou a eles.

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Uma breve homenagem a Deinha, como sempre a conheci!
Vá em paz.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Twisted thoughts

"and twisted thoughts that spin
'round my head".

É só o que tem sido em minha cabeça
saudades e vontades
que não se acabam.

E esses pensamentos vazios,
tão longes de mim mesmo
e dos meus pés que caminham
para longe desse abismo
que prende o que há
dentro destes ossos
e afasta o que fica por fora.

Louco, não?
É a saudade...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Esses meus versos

Um dia convidei meus versos
para virem ao mundo,
apreciá-lo, admirá-lo,
compreendê-lo.

Covardes,
permaneceram.
Sabiam demasiado
do que era o mundo,
naquele pobre mundinho
de palavras jogadas no papel,
escritas por quem
acha que entende de mundo.

Mas, ah, aquele não era o mundo.
Aquele era um mundo
de papel,
plano.
Achatado.
Chato.

Tinham medo,
os versos meus,
desse mundo
de injustiças,
onde amores deixam-se perder,
esquecer-se,
onde o tempo passa
e é escasso.

Não viram a beleza
do mundo vivo,
estes meus versos.

Ah, como dói o amor,
e isto eles sabem da literatura,
mas nunca sentiram
a beleza de se sentirem
maiores depois de superar
tamanha perda.

Nunca viram a força de vontade
de um homem se levantar
dia após dia
sem pensar no que antes o fazia mover.
Não sentiram a beleza
de se renovar,
de serem a cada dia, diferentes.

Também,
ficam o dia todo naquela mesmice.
Esses meus versos,
tão chatos...

domingo, 10 de maio de 2009

Palavras ao vento

Cá estou eu de novo,
com minhas poucas palavras
que levo sempre na algibeira,
com meu pouco pensamento
e meu muito sentimento.

Guardo meu coração
sempre longe de minhas mãos
por que sei
que elas não fariam o certo.
Tenho de guardar meu coração
entre estes ossos
tão apertados,
e quando muito,
deixo que ele me venha à garganta
trazer meu pranto.

Fostes tu a água
que me regou o deserto
que vivia desenterrado em mim.

Mas fostes com a força
que viestes.
Foi tanta água, devastando tudo.
"Eu pedi pra chover,
mas chover de mansinho
pra ver se nascia
uma planta no chão".

Cada dia longe
me dói tanto,
mas me dói menos
pois sei que todas
aquelas estrelas cadentes
eram sinceras,
e um amor
que se ama tanto
não deixa de amar.

Só queria sentir
que sentes o que eu sinto
e todo o resto
já me seria demais,
luxo.
Só quero que fiques bem,
mas prefiro muito
que seja comigo!

sábado, 2 de maio de 2009

Choro

"O samba na realidade não vem do morro
Nem lá da cidade
E quem suportar uma paixão
Sentirá que o samba então
Nasce do coração."

Ah, Noel, meu velho Noel.
Cadê meu samba
que não vem em meu auxílio?

Cada amor perdido em mim
faz chagas, e não música.
Cada lembrança tão
dolorosamente boa
não traz às minhas mãos
notas e acordes para meu violão.

Meu cantar desafinado
não me tira dos olhos as lágrimas
e não me conforta.
Meu coração não entende
de música.

Que seria de mim
sem meus mestres
que dizem tudo que não posso dizer,
numa linguagem
que todos entendem?
Sentem.

Obrigado, meus caros amigos,
sambistas e chorões
que não deixam meu choro
cair em vão!