quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Um pequeno estudo sobre a Hanseníase

Antigamente, os costumes eram bem estranhos. Claro, as pessoas daquela época não tinham noção, e provavelmente achariam os nossos tão estranhos quanto. Meditando com o pessoal daqui de casa, acabamos por desvendar alguns mistérios.

Através de várias pesquisas (Wikipédia), descobrimos que uma pessoa pode ser considerada com suspeita de Hanseníase após 5 anos de convívio íntimo com uma pessoa portadora da doença. Isso nos leva a algumas perguntas: 1) O que pode ser considerado convívio íntimo? 2) Como uma doença assim pode ter se tornado uma epidemia, ou uma pandemia?

Assim sendo, chegamos a conclusões óbvias e que respondem até a outras perguntas que não são tão óbvias. Estudando a filologia da expressão "convívio íntimo", nos preocuparemos, então, com a palavra "íntimo", que restringe mais do que a palavra "convívio". Podemos até substiuir "convívio" por "contato". Assim, temos a nova expressão, com significado bem similar à original, "contato íntimo", que remete, obviamente, ao contato com as partes íntimas das pessoas. A Hanseníase se transmite após 5 anos de contato com as partes íntimas das pessoas. Mas isso dificultaria ainda mais a resposta da segunda pergunta, pois nem em tempos negros como os da Idade Média as pessoas viviam em constantes orgias. Dificultaria, se não tivesse surgido em nossa organizada pauta de discussões, a expressão, de cunho popular, chula, "pega na minha e balança", dita quando as pessoas mais "descoladas", "extrovertidas", vão se cumprimentar. Qual seria a origem desta expressão? Resultado, na verdade, de um costume da época da Santa Inquisição, talvez antes, em que as pessoas se cumprimentavam balançando as partes íntimas das outras (não me pergunte quanto às mulheres, não chegamos nesse ponto). Conforme as pessoas faziam, conviviam, caso vivessem mais 5 anos para dar tempo de se contaminar com a doença, pronto, ter-se-ia mais um contaminado que, caso vivesse mais 5 anos, contaminaria outros, mais do que a contaminação nas relações conjugais (considerando as pessoas absolutamente monogâmicas, como o eram, em teoria). Assim, em menos de 100 anos, a população da Europa estaria contaminada em uma boa porcentagem.

Só é estranho continuarmos com essa expressão depois de tantos anos, mesmo com as pessoas andando vestidos pela rua (naquela época, roupa era um acessório de luxo, apenas os nobres possuiam).

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