sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Dom Pedro Álvares Cabral  de Alcântara Orleans e Bragança descobriu a independência do Brasil no dia 22 de setembro de 1500. Foi quando disse a seguinte frase: "se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, digo a todos que esta é terra em que se plantando, tudo dá". E às margens do rio de Santa Cruz com sua caravela encalhada (o rio não era mar - era grande, mas não era fundo) deixou-nos independente de sua sub-colônia: as Índias.
Apesar do que dizem, não era português. Espanhol de nascença, marujo de coração, fidalgo de título e rei por obrigação, sentiu a necessidade de firmar-se como Imperador do Reino Unido de Portugal e Algarves sobre um de seus três barcos de lazer (ainda depois seriam conhecidos como "iates"), Santa Maria, Pinta e Nina. Viveu no mar, morreu de mar, embora não se saiba ao certo a causa de sua morte. E também de ano incerto, já que não há nenhum remanescente da viagem (tragédia tal que as damas lusitanas fizeram o Tejo de suas lágrimas), mas provavelmente foi em algum ano entre a republicação proclamada ou reclamação da procública, não me lembro bem, e a declaração dos direitos universais - guerra sangrenta sem antecedentes (criminais).
Em sua última carta, sabendo iminente a tragédia, escreveu: "saio da vida para entrar na história. Aqui jaz um navegante que sempre teve medo de mar. Navegar não é preciso."

A professora teve de reconhecer: ele não sabia nada de história, mas merecia pelo menos um sete pela criatividade. Foi para casa feliz: era a primeira vez que tirava um sete em toda sua vida.

Um comentário:

Anônimo disse...

!0 pela criatividade.